Vitiligo não é só uma doença que o Michael Jackson tinha. Se é só isso que você sabe sobre esta condição de pele, está lendo a matéria certa.
Trouxe algumas informações para esclarecer mitos e verdades sobre o vitiligo e para que você seja um repetidor de informações corretas.
O vitiligo é uma dermatose não contagiosa que atinge mais de 3 milhões de pessoas no Brasil. Esta doença não escolhe gênero, raça ou classe social.
São vários tipos de vitiligo. Citando dois deles, pode ser segmentar ou não segmentar. Nem todos os tipos se desenvolvem pelo corpo inteiro. Tudo depende da origem do problema.
Ele pode ter extensão limitada, ou seja, localizada; ou extensa, que é quando a extensão se generaliza.
E como todos os casos dermatológicos, cada paciente é único. Não se pode indicar o mesmo tratamento para um que teve eficiência para outro.
1 – Vai piorar e tomar conta de todo corpo
Apesar da cura ser raríssima, há tratamentos muito eficazes para deter a progressão da doença ativa.
2 – Não há como repigmentar a pele
Isso é mito também. Há medicamentos capazes de induzir a se repigmentar nas regiões afetadas como tracolimus derivados de vitamina D e corticosteroides. Mas nunca se esqueça: tem que ser com indicação médica.
1 – Fatores emocionais são o maior gatilho para o desencadeamento do vitiligo
É verdade. Embora não seja a causa, os fatores emocionais são o principal fator de desencadeamento do vitiligo. Após o surgimento da doença, as questões de stress estão associadas ao maior aparecimento de manchas.
2 – Usar roupas apertadas piora as manchas
Sim, é verdade. Isso pode tanto precipitar o aparecimento de novas lesões, quanto acentuar as já existentes. Qualquer atrito, ferimento ou pressão na pele também pode acelerar o surgimento de lesões.
3 – Só um dermatologista pode tratar corretamente a doença
Esta é uma das maiores verdades sobre o assunto. Como disse anteriormente, o tratamento é individualizado e deve levar em conta as particularidades de cada paciente. Fórmulas milagrosas e receitados por leigos, além de não surtirem efeito, podem aumentar a frustração do paciente levando-o a crises emocionais que na verdade vão aumentar o problema ao invés de diminuí-lo.

Tem aumentado o número de pessoas que estão encarando o vitiligo com mais aceitação. Um exemplo é a modelo brasiliense, Larissa Sampaio, de 19 anos.
Ela decidiu fazer um ensaio sem maquiagem e postar no seu perfil nas redes sociais para revelar que era portadora de vitiligo. Rapidamente Larissa virou uma referência de empoderamento.
Esta exposição pode fazer com que as pessoas encarem a doença com mais serenidade e que tenham um olhar menos preconceituoso para com quem sofre com a dermatose.
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