Faça chuva ou faça sol, o protetor solar é, sem dúvidas, indispensável e deve ser usado todos os dias. Além de evitar o envelhecimento precoce, manchas, ressecamento, queimaduras, ele também protege a pele contra doenças mais graves, como o câncer de pele.
Existe no mercado uma grande variedade do produto, então é normal que, diante de tantas opções, haja dúvidas sobre o assunto. Por isso, continue a leitura para saber sobre tipos, texturas, dicas e muito mais. Vamos lá?
Quando falamos em radiação solar e o bloqueio para defender a pele, existem dois tipos de protetores. São eles: físicos e químicos.
Para você entender, de forma simples, o protetor físico forma uma camada que proíbe que a radiação atinja a pele. Já o químico, usa componentes especiais para evitar que o maior órgão do corpo humano absorva os raios UV.
Então, qual usar?
Do ponto de vista médico, não há um acordo sobre qual é a melhor opção. O importante é não deixar de usar o protetor mesmo nas estações mais frias e chuvosas e no trabalho home office, que se intensificou na pandemia. Mas, há algumas observações sobre os tipos. Veja abaixo:
O protetor físico é mais seguro para crianças, gestantes e pessoas alérgicas, mas também é necessário conhecer a fórmula do produto. Por isso, a necessidade da consulta.
O químico também caiu no gosto das pessoas que preferem algo discreto. Sabe aquela sensação de que não está usando nada na pele? É neste caso. Em contrapartida, quem tem a pele sensível e deseja ter a mesma sensação de usar um produto que não aparece tanto, pode não suportar as reações desagradáveis que esse produto causa, especificamente neste tipo de pele, tendo que recorrer ao protetor físico.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o Fator de Proteção Solar (FPS) mais indicado para a população brasileira é de no mínimo 30. Mas, nada impede que esse número de proteção seja alterado. Por exemplo: pessoas com doenças relacionadas à exposição solar, como rosácea, lúpus, melasma, câncer de pele ou que trabalham ao ar livre, devem usar o FPS maior. A cor da pele também influencia se o fator será mais alto ou não.
Mas, atenção: o FPS atua no bloqueio dos raios UVB, porém, não é eficiente contra os raios UVA. Portanto, na hora de escolher o protetor solar, escolha o produto de amplo espectro, descrito na embalagem. Ou seja, que protege contra ambos.
Cada tipo de pele exige um cuidado especial. No entanto, os protetores solares também se diferenciam quando falamos sobre a textura do produto.
O cremoso, por exemplo, é indicado para pele seca e é o que tem maior ação hidratante. Além disso, por ser um dos tipos mais comuns, é facilmente encontrado em farmácias ou lojas de dermocosméticos.
O oil free é o protetor ideal para peles oleosas, mistas ou acneicas, por não ter óleos em sua composição. Esse produto permite que a pele não fique pegajosa e controla a produção de sebo no decorrer do dia. Há também a versão toque seco, em que a pele absorve rapidamente o produto, que permite um efeito matte.
O protetor em spray é muito prático e também possui rápida absorção. Mas, exige um certo cuidado. Além de ser aplicado em grandes quantidades, para a sua eficácia, a reaplicação deve ser mais frequente. Para descobrir de quanto em quanto tempo o produto deve ser usado, é só consultar o rótulo.
O protetor solar deve ser aplicado de 20 a 30 minutos antes da exposição solar e reaplicado a cada 3 horas. Mas esse intervalo pode diminuir para a cada 2 horas, caso haja transpiração excessiva, contato com o ar livre por um longo período ou após sair da água.
Ainda conforme a SBD, a quantidade de protetor solar indicada para cada parte do corpo é:
– uma colher de chá no rosto, no pescoço e na cabeça;
– uma colher de chá para a parte da frente do tronco e outra para a parte de trás;
– uma colher de chá para cada braço;
– uma colher de chá para a parte da frente de cada perna e outra para a parte de trás de cada perna.
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