Está calor por aí? É, o sol está forte e o suor escorre por todos os poros! Com a atividade física, a tendência é suar ainda mais. Mas muitas pessoas parecem suar em em excesso. Nesse caso, a pessoa pode ser portadora de hiperidrose. Para saber mais, confira os sintomas, as causas e as opções de tratamento.
A hiperidrose é caracterizada pela hiperatividade das glândulas sudoríparas, que faz com que haja maior quantidade de transpiração em várias partes do corpo e em qualquer estação do ano ou horário do dia.
No entanto, é importante não confundir a hiperidrose com sintomas de outras doenças. Dessa forma, caso o suor venha acompanhado de dor, febre, fraqueza, enjoo e arrepios, é indicado ir ao médico imediatamente.
Não há uma causa única para a hiperidrose: pode estar relacionada à genética ou então a alguma patologia. Entre elas, menopausa, doenças cardíacas, ansiedade, obesidade, hipoglicemia e diabetes. Os principais sintomas são os seguintes:
– Transpiração excessiva que prejudica a rotina diária;
– Transpiração torna-se mais intensa repentinamente;
– Suores noturnos sem motivo aparente.
Existem dois tipos da doença:
Hiperidrose Primária: é causado geneticamente, ou seja, provavelmente já existem pessoas na família que apresentam a condição. Manifesta-se na infância ou nos primeiros anos da adolescência e atinge, principalmente, rosto, mãos, pés e axilas, e as crises ocorrem mais durante o dia.
Hiperidrose Secundária: surge com o passar dos anos, principalmente na idade adulta, e ocorre de algum problema de saúde ou efeito colateral de algum medicamento. Menopausa, doenças cardíacas, ansiedade e diabetes também podem ocasioná-la.
Há algumas formas de amenizar o suor. Use meias e roupas de algodão, que facilitam a respiração da pele, e desodorantes e produtos que inibem o suor. Entretanto, o mais indicado é consultar um especialista, pois, em muitos casos, há necessidade de tratamento.
O dermatologista irá realizar o diagnóstico por meio de exames de sangue, urina, teste de iodo e suor e teste específico.
Assim, após detectar o problema, o profissional irá indicar a melhor forma de tratamento, que pode variar de um paciente para outro. Os métodos podem ser feitos via medicamentos, pomadas, uso de desodorantes a base de cloreto de alumínio ou procedimento cirúrgico.
A toxina botulínica é uma dessas opções. Ela pode ser injetada na axila, nas mãos ou nos pés para bloquear temporariamente a sudorese. Outra opção são a curetagem e a lipossucção, utilizada na hiperidrose axilar, com uma “raspagem”, ou mesmo uma liposucção das glândulas sudoríparas e da gordura que está abaixo da pele da axila, aliviando, dessa forma, a sudorese.
Entretanto, caso seja necessário, a cirurgia tem como objetivo retirar essas glândulas, principalmente em pacientes que sofrem com o suor excessivo na região das axilas. Além disso há a técnica simpatectomia, que consiste em operar o nervo simpático principal.
Se você suspeita que pode estar com hiperidrose, procure um profissional o mais rápido possível. Como dermatologista, posso ajudá-lo no diagnóstico e a indicar o melhor tratamento para o seu caso. Marque agora uma consulta, clique aqui! Terei o maior prazer atendê-lo.