O rosto é o nosso cartão de visitas, e ninguém dúvida disso! Por isso, qualquer imperfeição nessa parte do corpo imediatamente nos incomoda, não é mesmo? O que dizer, então, das pálpebras caídas? Pois é, se você se olha no espelho e está incomodada com as suas pálpebras, está na hora de fazer alguma coisa e melhorar sua autoestima. Pois hoje vamos tratar desse assunto!
Com a idade, as pálpebras tendem a se inclinar para baixo quando a pele da região superior dos olhos fica flácida e seu excesso se torna visível. Mas não pense que esse problema só surge com a velhice. Muitos jovens também relatam esse transtorno.
A boa notícia é que existem tratamentos eficazes para as pálpebras caídas. Mas, antes de falar sobre alguns deles, é importante saber quais são as causas desse problema.
As razões podem variar, que vão de perda óssea até à flacidez dos tecidos devido à perda de colágeno. Mas o problema também pode ser desenvolvido por outras condições como genética, diabetes e sintomas de tumores oculares.
Também algumas pessoas têm maior tendência a desenvolver flacidez. As pálpebras caídas causam uma aparência de cansaço, tristeza ou de noite mal dormida. Isso afeta diretamente a autoestima dos pacientes, já que, muitas vezes, esses traços faciais não condizem com a realidade.
Por isso, é importante, antes de optar por um tipo de tratamento, consultar um dermatologista. Pois esse é o profissional que irá identificar a origem do problema, ok?
Se você tem dúvidas se suas pálpebras estão caídas ou não, saiba que há como identificar o problema:
– O sintoma mais claro é a percepção de que a pele que recobre os olhos está flácida;
– Sensação de peso em cima dos olhos;
– Necessidade de fazer alguns movimentos para conseguir enxergar melhor, como inclinar a cabeça para trás ou erguer as sobrancelhas;
– Percepção de sombra que atrapalha a visão;
– Necessidade de franzir a testa para melhorar o fechamento dos olhos;
– Falta de visualização da maquiagem na região, ou seja, ao se maquiar, não é possível ver a sombra nas pálpebras quando os olhos estão abertos;
– Diferença estética grande ao observar fotos antigas e comparar com o olhar atual.
A primeira coisa a fazer é marcar uma consulta com um dermatologista. Somente esse profissional será capaz de investigar corretamente a causa e os antecedentes da condição para depois indicar o procedimento adequado.
Durante a avaliação, o médico realiza a palpação, em que mede a elasticidade da pele, verifica o tempo de retorno após ter sido esticada, bem como os graus de hidratação, de flacidez e de espessura. Com base nessa avaliação, o profissional vai analisar se o paciente necessita de um método cirúrgico — chamado de blefaroplastia — ou não.
Caso não seja necessário a cirurgia, o tratamento será dermatológico. Na maioria dos casos, os médicos indicam a combinação de dois ou mais procedimentos. Confira algumas dessas opções.
Popularmente chamada de “botox”, essa é uma das técnicas mais conhecidas. Trata-se de pequenas injeções com a substância que bloqueia a musculatura que acompanha as linhas indesejadas, deixando a pele mais lisa e preenchida.
Também chamado de radiofrequência fracionada, o microagulhamento utiliza energia fracionada de alta frequência por meio de microagulhas banhadas a ouro. O depósito dessa energia sobre a pele estimula a regeneração da pele.
A aplicação deve ser realizada por um profissional, com uma pomada anestésica para amenizar qualquer desconforto durante o procedimento. A sessão dura de 30 a 45 minutos e a quantidade ideal será definida pelo esteticista — mas, em geral, são utilizadas três sessões.
O resultado inclui a melhora do aspecto da pele por meio da diminuição das linhas de expressão e da flacidez da pálpebra, além da estimulação de colágeno.
Também conhecido como Fios de PDO, esse tratamento deixa a pele mais firme por meio de uma reação do próprio organismo. O fio é introduzido com uma cânula e, depois de fixo, o corpo responde com um processo inflamatório.
A ação é natural, pois o organismo detecta um corpo estranho e reage, havendo uma contratura interna que puxa a pele. Assim, o resultado é o levantamento da região e o estímulo à produção de colágeno.
Também conhecido por “olho de raposa”, esse procedimento suspende o supercílio (canto externo da sobrancelha). A técnica não só evita a pálpebra caída, como proporciona um olhar alongado e até sedutor. Vale lembrar que o Foxy Eyes, assim como o microagulhamento e os fios de sustentação, são tratamentos mais invasivos.
Para os casos mais avançados, o tratamento médico é o ideal. No entanto, para a pessoa com sinais leves de pálpebras caídas ou para aquela quer prevenir o problema, existem alguns cuidados básicos indicados por profissionais. O estímulo do colágeno, por exemplo, é recomendado para pessoas com mais de 30 anos.
Esse é um procedimento básico, mas que deve ser realizado todos os dias. Uma pequena massagem com hidratante estimula a circulação local e dá um aspecto mais natural à pele. Para que isso se torne um hábito, realize logo ao acordar ou antes de dormir.
Existem muitos produtos no mercado que ajudam a prevenir e até mesmo a combater as pálpebras caídas. Mas é importante atentar para um detalhe: como a região dos olhos é muito sensível, deve-se usar apenas produtos dermatológicos específicos para essa área. O ideal é consultar um especialista para fazer uso de produtos realmente confiáveis.
Como você viu, o tratamento para pálpebras caídas combate o enfraquecimento da musculatura da pele e garante a sua sustentação. Com isso, a aparência de cansaço dá espaço para uma pele mais viçosa e saudável.
E aí, gostou de saber mais sobre os tratamentos para pálpebras caídas? Como profissional da área de dermatologia, estou à disposição caso queira tirar dúvidas! Para marcar uma consulta, clique aqui!